segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

FORMAÇÃO E IDENTIDADE DO PEDAGOGO


Conforme visto nos textos propostos da referida disciplina, o curso de Pedagogia está bem organizado em três eixos claros, sejam eles: a docência, a gestão e a produção de conteúdos e conhecimentos na área da educação. Enfatizando que a principal formação a ser observada nos currículos deve ser a da docência nos diversos níveis e modalidades de ensino em espaços variados, escolares e não escolares.
Nesse contexto, foi verificado para este trabalho o PPP - Projeto Político Pedagógico do curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura a Distância, nome oficial do curso da UAB-UECE, em que nos são apresentados a estrutura da organização curricular e qual o perfil do profissional a ser formado, assim como estudada a grade curricular do curso.
De acordo com o referido PPP do curso de Pedagogia, “o egresso do curso receberá formação docente para exercer atividades docentes na educação infantil e nos anos iniciais de ensino fundamental, sendo portador do título de Licenciatura para o exercício da docência. Esse profissional atuará na docência participando efetivamente das ações de gestão da escola de educação básica, elemento definidor da atividade educativa que são próprias da ação docente.” E o texto complementa com “Realizar pesquisas na área de educação básica e especificamente da docência.”
Diante do exposto, foi constatado que a grade do curso está compatível com o tipo de profissional que ele quer formar, abrangendo os três eixos exigidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais: tem-se no currículo as disciplinas divididas em três núcleos: o contextual, destinado a formação científica do docente com os saberes produzidos pelas ciências humanas e ciências da educação, como as disciplinas de Filosofia da Educação, Sociologia da Educação, Arte Educação, entre outras.
O segundo núcleo especificado no PPP é o estrutural, configurado pelas disciplinas da educação básica que vamos ter nos próximos semestres, em que vão nos ensinar a ensinar: matemática, geografia, história, ciências e língua portuguesa nos anos iniciais, entre outras mais específicas. E o terceiro e último núcleo é o Integrador, sobre as diferentes perspectivas teóricas em forma de pesquisa e prática de ensino, compreende as disciplinas de pesquisa e os estágios supervisionados como a prática para a docência e a gestão.

Acredita-se que todas essas disciplinas foram pensadas nas diretrizes e colocadas nos currículos para formar um pedagogo capaz de ajudar na formação de um indivíduo com competência se o estudante realmente se dedicar e nunca parar de estudar e aprender.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II - REFORMA LOURENÇO FILHO


Um grande momento na história da educação no Ceará, de grandes ideias pedagógicas, foi a Reforma Educacional Lourenço Filho, ocorrida em 1922. Lourenço Filho era paulista e veio ao Ceará a pedido do presidente Justiniano de Serpa para executar um compromisso que este tinha feito na campanha.
Segundo Oliveira (2013) a reforma cearense é considerada pioneira em relação a influência do pensamento da Escola Nova, Lourenço Filho trouxe grandes ideias, dinamizou o ambiente escolar e revitalizou os interesses educacionais. Importantes medidas foram implementadas tais como: a criação dos cursos de formação de professores sobre a pedagogia nova, exigindo ingresso e formação na Escola Normal; criação da Diretoria geral da instrução pública, na intenção de submeter os serviços educacionais a uma direção mais eficaz; o reforço da inspeção escolar e um amplo recenseamento das escolas.
Lourenço Filho estendeu a rede escolar de modo mais racional, acrescentando outros modelos de atuação, adequando-os à realidade cearense como o cadastro escolar, realizado de três em três anos. O referido cadastro era considerado por ele como responsável pela metade da reforma, o qual teve a conscientização da população sobre os problemas da escolarização do estado (Oliveira, 2013).
Nesse primeiro texto temos a citação do autor Nagle (2001), destacando que a passagem de Lourenço Filho por este estado constituiu um dos laboratórios das reformas da década de vinte. E que a referida reforma buscava a substituição do modelo educacional vigente considerado obsoleto pelos novos princípios da Escola Nova.  
Nesse contexto da Escola Nova, apresentamos as propostas contidas no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, publicado em 1932, movimento de suma importância sobre a escola pública no Brasil. Um plano de ação nacional com objetivos de traçar diretrizes de uma nova política de educação e ensino em todos os níveis, aspectos e modalidades. (Camurra, 2008).

As propostas defendidas no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova no Brasil eram: educação pública como direito de todos; escola única e comum a todos; escola gratuita e obrigatória; escola laica, sendo esta neutra, separando o Estado da religião; a co-educação, em que meninos e meninas estudam na mesma sala e a responsabilidade da educação sendo do Estado e da família.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO - ADOLESCÊNCIA


O período da adolescência pode ser, muitas vezes, o mais conturbado na vida do indivíduo, porque ele não se sente mais como uma criança e também ainda não é um adulto. É uma fase de inquietações e contestações, quando acontecem as transformações corporais e a aquisição de novos valores.
De acordo com o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se um adolescente aquele entre doze e dezoito anos de idade, e goza de todos os direitos fundamentais e inerentes à pessoa humana, assegurando-lhe por lei ou outros meios, todas as oportunidades e facilidades a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
E a família, como primeiro contato e grupo social, continua tendo papel importantíssimo no desenvolvimento desse adolescente, com a função de educar, socializar e suprir as suas necessidades dentro de uma estrutura familiar qualificada, onde deveria haver comunhão e afetos. Assim como deveria ser o lugar onde lhe são ensinados valores e responsabilidades que vão perdurar para a vida toda.       
Nesse contexto, os familiares, que são as pessoas mais próximas do adolescente, são os principais responsáveis pela transmissão e disseminação de hábitos a serem seguidos como exemplos, sejam eles considerados bons ou ruins pela sociedade. Uma criança e um adolescente aprendem continuamente com seus pais e demais familiares, através do que lhes é ensinado verbalmente ou através das ações e atitudes simples do dia a dia. Elas observam e copiam tais hábitos, que às vezes são tão fortes que a mudança para algo diferente se torna até mais difícil. Daí a importância de educar e criar valores através de bons exemplos.

  Assim, com os ensinamentos e os princípios adquiridos no seio familiar, o adolescente pode sair mais forte e mais confiante para o enfrentar o mundo de uma forma mais independente, a fim de começar a desempenhar os seus papéis na sociedade, a participar dos variados grupos sociais que lhe esperam.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO


Como visto nos textos recomendados pela atividade, faz parte também da Sociologia a discussão do processo educacional e seus conteúdos, no que diz respeito formação e educação do indivíduo para o pensamento da coletividade, para uma vida em sociedade e o exercício da cidadania.
Pensamento esse bem destacado por Durkheim, que acreditava que a educação é fundamental para assegurar à sociedade a manutenção das regras impostas, a adequação e a formatação dos indivíduos a um padrão socialmente imposto. Para este pensador, a educação tem função importante na construção dos valores da cidadania e do nacionalismo, da sensibilidade para os problemas sociais e para combater o individualismo na formação de uma consciência coletiva.

Já para Marx, não é possível falar de educação sem referir-se à realidade socioeconômica e à luta de classes que a caracteriza e sustenta (BITTAR, FERREIRA JR, 2008, p. 640). Marx compreendia a educação baseada no princípio da plena realização humana, considerando tanto ao desenvolvimento do corpo e da técnica quanto do espírito, do âmbito das ideias. A educação nessas bases só seria possível em uma sociedade na qual os meios de produção fossem socializados.
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO

VANTAGENS E DESAFIOS DA CIBERCULTURA
            Muitos podem pensar que o ensino a distância é mais fácil, que pelo fato do aluno não ter que ir à instituição todos os dias, de ter que fazer as atividades através das tecnologias e não ter um horário fechado e determinado, o aluno terá mais tempo disponível e mais liberdade para se dedicar a outros projetos.
Mas o que pode ser uma vantagem para muitos, às vezes acaba se tornando uma armadilha, justamente porque é aí que se tem que prestar mais atenção e o foco tem que ser redobrado para que se garanta o aprendizado.
As principais vantagens para quem escolhe a modalidade do ensino a distância são:
·         O uso das tecnologias, já que o aluno dispõe de várias plataformas para estudar e absorver as diversas informações, como o rádio, a televisão, os computadores, os smartphones, tablets e aparelhos eletrônicos em geral que transmitem vídeos e músicas;
·         A flexibilidade de horários, pois o aluno é quem faz o seu próprio horário de acordo com o seu planejamento do dia;
·         Menor custo, considerando que não é preciso se deslocar todos os dias até a escola ou faculdade, seja de carro ou transportes coletivos;
·         Mudança de cultura e atitude por parte do sujeito que confia na modalidade.

Quantos aos desafios, eles também existem e são os mais diversos:
·         Mau funcionamento das mesmas tecnologias já citadas;
·          Instabilidades, quedas e manutenções do sistema de aprendizagem virtual;
·         Procrastinação, falta de disciplina, o não planejamento e a falta de compromisso com os estudos;

·         A falta de adaptação quanto a falta de convivência com professores e colegas todos os dias.

ARTE EDUCAÇÃO

A arte está na nossa sociedade, faz parte da nossa vida, nós a vivenciamos no dia a dia e nos deparamos com ela em suas mais diversas linguagens, seja nas artes visuais, na dança, na música ou no teatro. O ser humano usa a arte como forma de expressar suas emoções, religião, criatividade, sensibilidade, pensamentos e intuições. E por isso temos tantas produções artísticas em formas de letras de música, trabalhos artesanais dos mais variados tipos de materiais (tecidos, barro, ferro, palha, cordões, etc), além de pinturas, fotografias, esculturas, tapeçarias, gravuras, arquitetura, desenhos, danças, cinemas, peças de teatro e inúmeros outros.
Como exemplos de linguagens da arte, temos as Artes Visuais, que representaremos aqui pela Literatura de Cordel, bem popular no Nordeste, onde seus autores se expressam através de poesias e histórias simples, mas que tratam das tradições culturais de sua região e seu povo, de política e assuntos diversos da sociedade, usando linguagem cômica e acessível para o seu principal público: o povo.
Outra linguagem da arte que é bem popular no nosso país é a Dança, e em todas as regiões tem as suas específicas, no Nordeste especificamente temos a dança representada nas festas juninas, uma homenagem aos santos da Igreja católica e que também expressam as tradições nordestinas, desde as vestimentas, como a culinária e as músicas típicas.

Para Colares (Pg 59), “Compreender as linguagens visuais significa ver e observar símbolos, signos e diversas informações visuais, traduzidas por imagens que são representações da realidade que nos envolve.”  

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Um pouco da História da Educação nos primórdios!


A educação primitiva se dava pela vida e para a vida. Em tenra infância, a criança, presa às costas de
sua mãe, era levada a todos os lugares e, assim, ia aprendendo pela observação a se relacionar com o ambiente físico e com as pessoas, seguindo regras e adaptando-se ao ritmo da tribo.

Por volta dos sete anos de idade, a criança passava a sobreviver, em boa parte, de seu trabalho. Para tanto, a educação tinha um papel elementar.

No seu cotidiano, acompanhava os adultos nas suas atividades diárias e, além de observá-los, os ajudava naquilo que suas condições físicas lhes permitiam. Portanto, o ato educativo se dava pela imitação, de forma prática e espontânea, pela própria convivência em comunidade.

Tal convivência permitia que nas crianças e nos jovens fossem introduzidos elementos da crença, como o animismo, por exemplo, além das atividades necessárias à labuta diária.

Machado e Rocha, A. R. História da Educação. SEAD/UECE, 2009.